CADEIRA 29

ACADÊMICOSQUADRO ACADÊMICO

Rafael Bán Jacobsen

Rafael Bán Jacobsen, físico, professor, escritor, poeta e músico, nasceu em Porto Alegre, no dia 21 de maio de 1981.

Em 1999, ingressou no curso de Bacharelado em Física na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), classificado em primeiro lugar no concurso vestibular. Na cerimônia de sua colação de grau, em 25 de abril de 2003, no Salão de Atos da UFRGS, foi o orador da turma de formandos. Seguiu o curso de Mestrado em Física na mesma instituição, como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Engajado ao Grupo “Física de Hádrons” da UFRGS, escreveu sua dissertação de mestrado, intitulada Plasma de Quarks e Glúons no Interior de Estrelas de Nêutrons. Na pesquisa em Física, concentra seu interesse na área da Física Nuclear e de Partículas e também em Relatividade e Cosmologia, com especial atuação na Astrofísica Nuclear. Participou de congressos e encontros científicos em vários estados brasileiros e também no exterior, apresentando trabalhos e contribuições em sua área de pesquisa. Em dezembro de 2010, foi aprovado com primeiro lugar em concurso público para atuar como físico na UFRGS, cargo que assumiu em março de 2011, atuando na área de Física das Radiações e aspectos de segurança e proteção radiológica.

Cursou o Bacharelado em Filosofia na UFRGS, colando grau em 25 de novembro de 2022. Apresentou o trabalho de conclusão de curso intitulado A Contradição como Método: Leituras Esotéricas da Refutação de Maimônides à Eternidade do Mundo, abordando a recepção da Física e da Metafísica aristotélicas pela tradição filosófica árabe-judaica na Idade Média.

Iniciou seus estudos de piano aos nove anos de idade. Graduou-se em Teoria e Solfejo pelo Instituto Verdi em 1998 e, nesse mesmo ano, fez o curso de Harmonia e Improvisação na Ordem dos Músicos do Brasil, entidade da qual é sócio, como pianista profissional. 

Publicou mais de 80 trabalhos literários em jornais, mais de 50 artigos em revistas e participou de mais de 40 antologias e coletâneas. Seu primeiro livro individual, com duas novelas redigidas aos 13 anos de idade, intitula-se Tempos & Costumes, com os textos de A Segunda Visão e Auroras da Vida. Esse livro, publicado em 1997, recebeu o Prêmio Açorianos de Destaque em Narrativa Longa em 1998. Seu primeiro romance publicado, Solenar, foi lançado em julho de 2005 e venceu o Prêmio Açorianos de Literatura, na categoria Narrativa Longa. Nessa obra, congregam-se alguns de seus temas prediletos: a dicotomia vida e morte, os amores impossíveis, a vingança e o limite entre razão e loucura, em meio aos conflitos vividos por uma família e sem abrir mão da atmosfera de suspense. Seu segundo romance, Uma Leve Simetria, foi lançado em março de 2009, com apresentação de Léa Masina e Moacyr Scliar. A obra foi finalista no Prêmio Açorianos de Literatura 2009, na categoria Narrativa Longa, e também finalista do Prêmio Livro do Ano, da Associação Gaúcha de Escritores. Trata-se de um texto delicado e sensível, cujo centro dramático é o amor de Daniel e Pedro, um amor que nasce à sombra da sinagoga e se desenvolve em um bairro onde vivem e transitam os judeus de uma comunidade. Não se trata de mais uma história judaica, do tipo que se enquadra num regionalismo étnico e urbano – muito embora os usos e costumes formem o substrato concreto dessa narrativa, o que interessa ao leitor é o desenvolvimento dos conflitos e das relações humanas. Em 2012, publicou o livreto Caligrafia do Espanto, pela série Contém 1 Drama, da Não Editora. O projeto de seu romance Imemorial das Pedras foi contemplado com a Bolsa Funarte de Criação Literária. Em 2014, juntamente com Léa Masina, Rodrigo Rosp e Daniela Langer, organizou e publicou um guia de leitura contemplando a obra de 101 autores da atualidade: Por que ler os contemporâneos? Autores que escrevem o século 21 (finalista do Prêmio Açorianos de Literatura 2015, na categoria Ensaio de Literatura e Humanidades). Em 2023, como parte do projeto “Biblioteca Academia Rio-Grandense de Letras”, com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, foi editada sua coletânea Caligrafia do espanto (e outros contos), com  destinação de exemplares para cada uma das bibliotecas públicas municipais das 497 cidades gaúchas, 2.600 exemplares para as bibliotecas de todas as escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul e 200 exemplares para as bibliotecas das escolas públicas do município de Porto Alegre. 

Foi escolhido pela fundação alemã Lettrétage como um novos autores mais representativos da literatura brasileira contemporânea, sendo selecionado para integrar uma antologia publicada por essa fundação em 2013, ano em que o Brasil foi país homenageado na Feira do Livro de Frankfurt. 

Integrou a comissão editorial da revista eletrônica WebMosaica, revista semestral de estudos judaicos do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É integrante do Grupo 15 Renascidos, fundador da Revista CAOSótica, publicada desde 2005. É também colaborador do jornal RSLetras. 

Na Academia Rio-Grandense de Letras, ocupou os cargos de Secretário (2014 - 2015), Secretário-Geral (2016 - 2017) e Vice-Presidente Administrativo (2018), Presidente (2018 - 2022) e Tesoureiro (2023 - ). 

Mais informações no Currículo Lattes do acadêmico. 

Instituições de que faz parte:

  • Casa do Poeta Rio-Grandense (admitido em 12 de abril de 1993)
  • Sociedade Partenon Literário (admitido em 10 de julho de 2001)
  • Instituto Cultural Português (admitido em maio de 2007)
  • Associação Gaúcha de Escritores (admitido em dezembro de 2010) 
  • Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves (admitido em 17 de julho de 2004 – Cadeira n°11)
  • Círculo de Pesquisas Literárias – CIPEL (admitido em setembro de 2013)
  • Academia Rio-Grandense de Letras (admitido em novembro de 2013)
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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 40

Alceu Wamosy

Alceu de Freitas Wamosy nasceu em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 14 de fevereiro de 1895, filho de José Afonso Wamosy e Maria de Freitas Wamosy. Es-tudou no Colégio Urugiiaianense, de sua cidade natal e em Alegrete. Jornalista desde a adolescência, Alceu Wamosy iniciou-se como redator de A Cidade em 1909 na cidade de Alegrete. Em 1911 já dirigia o mesmo.

Em Porto Alegre, foi redator, em 1915, de O Diário e A Federação. Em 1918, foi diretor em Santana do Livramento de O Republicano. Em 1923, com o início da Revolução...

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