CADEIRA 37

ACADÊMICOSQUADRO ACADÊMICO

Alcy de Vargas Cheuiche

Alcy de Vargas Cheuiche nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 21 de julho de 1940. É filho do general Alcy Vargas Cheuiche e de Zilah Maria da Silva Tavares.

Aos quatro anos de idade, foi viver em Alegrete, onde aprendeu a ler e escrever e se tornou, como o pai, um entusiasta da vida do campo e das tradições gaúchas. Aos dezoito anos de idade, ingressou na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Nesse período, escreveu contos e poesias para jornais universitários. Diplomado em primeiro lugar em sua turma, fez cursos de pós-graduação na França e na Alemanha. Durante sua temporada na Europa, manteve uma coluna semanal no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, intitulada Cartas de Paris.

Em setembro de 1963 casa-se em Alegrete e, logo após, acompanhado da esposa alegretense, vai estudar na França, onde vive durante alguns anos. Desse matrimônio resulta um casal de filhos, Luiza e Luciano. No final dos anos 60, após o divórcio , em São Paulo, casa-se novamente, dessa vez com Inez, uma colega veterinária. Dessa união resultam dois filhos, Mario e Marcio. Em 1969, fixa residência em São Paulo, onde dirige a divisão veterinária da empresa norte-americana Johnson & Johnson.

Em 1974, deixa a empresa norte-americana e se muda para Campos do Jordão, na serra paulista, onde cria gado e instala uma clínica veterinária. Neste período, escreve seus dois primeiros romances.

Em 1980, casa-se pela terceira vez, dessa vez, com sua prima Maria Berenice Ferreira Gervásio, advogada, e passa seis meses em Paris, lecionando na Escola de Veterinária de Alfort. Em 1983, nasce Zilah, sua quinta filha.

Em 1991, assume, em Porto Alegre, a direção do Instituto Estadual do Livro. Desde então, radicado na capital gaúcha, embora continue trabalhando como veterinário, dedica-se intensamente à atividade literária e realiza novas viagens pelo mundo. Volta a Paris em 1997, para pesquisar sobre Santos Dumont. A pesquisa serviu de base para seu premiado romance sobre a vida do Pai da Aviação, Nos céus de Paris – romance da vida de Santos Dumont

Em 2006, foi escolhido patrono da 52ª Feira do Livro de Porto Alegre.

É membro da Academia Rio-Grandense de Letras e sócio fundador da Associação Gaúcha de Escritores. Em 1997, foi empossado na Academia Brasileira de Medicina Veterinária, com sede no Rio de Janeiro.

Obras destacadas:

Romances

  • O gato e a revolução – 2ª Edição – AGE
  • Sepé Tiarajú – Romance dos Sete Povos das Missões – 5ª Edição no Brasil (AGE), 2ª Edição no Uruguai (Banda Oriental), 1ª Edição na Alemanha (Ed. Evangélica Luterana)
  • O mestiço de São Borja – 5ª Edição - Ed. Sulina
  • A Guerra dos Farrapos – 4ª Edição (Prêmio Literário "Ilha de Laytano") – Mercado Aberto
  • Ana sem terra – 8ª Edição no Brasil (Sulina) – 1ª Edição na Alemanha (Ed. Evangélica Luterana)
  • Lord Baccarat – 3ª Edição – AGE
  • A mulher do espelho – 1ª Edição – Coedição Sulina/AGE
  • Nos céus de Paris – Romance da vida de Santos Dumont – 1ª Edição Prêmios “RBS” e “Laçador”, 2ª Edição Pocket – Editora L& PM
  • Jabal Lubnan, as aventuras de um mascate libanês – 1ª Edição – Sulina 2003
  • Sepé Tiarajú – Revista em quadrinhos – 3ª Edição – PontoCom – 2006

Crônicas

  • O planeta azul  – Sulina 
  • Na garupa de Chronos – Editora Uniprom (Prêmio Açorianos 2001)

Teatro

  • O pecado original – Ed.Mercado Aberto

Poesia

  • Meditações de um poeta de gravata – 2ª Edição
  • Entre o Sena e o Guaíba – Sulina
  • Versos do extremo sul – Ed. La Salle
  • Antologia poética – Martins Livreiro Editores – 2006
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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 40

Alceu Wamosy

Alceu de Freitas Wamosy nasceu em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 14 de fevereiro de 1895, filho de José Afonso Wamosy e Maria de Freitas Wamosy. Es-tudou no Colégio Urugiiaianense, de sua cidade natal e em Alegrete. Jornalista desde a adolescência, Alceu Wamosy iniciou-se como redator de A Cidade em 1909 na cidade de Alegrete. Em 1911 já dirigia o mesmo.

Em Porto Alegre, foi redator, em 1915, de O Diário e A Federação. Em 1918, foi diretor em Santana do Livramento de O Republicano. Em 1923, com o início da Revolução...

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