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Falecimento do acadêmico Luís Alberto Cibils
01 de março de 2019
Luís Alberto Cibils, ocupante da Cadeira 11 da Academia Rio-Grandense de Letras, morreu nesta quinta-feira, dia 28/02/2019, aos 99 anos, de causas naturais, em Porto Alegre. O sepultamento ocorreu no final da tarde desta sexta-feira (01/03/2019), no Cemitério São Miguel e Almas, na Capital. Cibils era renomado economista, advogado, procurador do Estado e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nascido em 4 de julho de 1919, em Tapes, filho dos uruguaios Atahualpa Cibils e Aurea Maria Diev, Cibils mudou-se aos 11 anos para Porto Alegre, onde finalizou os estudos no Colégio Rosário. Aos 18, ingressou no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre (CPOR). Mais tarde, entrou para a reserva como tenente.
Na década de 1940, formou-se em Ciências Econômicas na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde lecionou a cadeira de Valor e Formação de Preços. Na mesma época, graduou-se em Direito pela UFRGS, sendo convidado para ser professor na Faculdade de Filosofia da instituição, onde atuou por mais de 40 anos. Foi também chefe do Departamento de Sociologia e fundador do curso de Recursos Humanos.
Paralelo à universidade, Cibils também dedicou-se à advocacia cível, principalmente na Capital e Região Metropolitana. Entre os anos de 1960 e 1970, foi procurador do Estado.
Como historiador, destacou-se ao escrever diversas obras sobre o tema. Em 1959, o advogado lançou o livro "Tapes, Camaquã, Guaíba e Barra do Ribeiro", uma conjuntura de dados históricos, políticos e geográficos da região. A produção abriu as portas para que Cibils fosse um dos principais pesquisadores da área, sendo presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e também membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
O advogado deixa três netos e os filhos, Luiz Alberto e Marília, a qual também é integrante da Academia Rio-Grandense de Letras, onde ocupa a Cadeira 18.