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Prêmio ARL 2019: finalistas anunciados e Maria Carpi escolhida Escritora do Ano
16 de novembro de 2019
A Academia Rio-Grandense de Letras tem a honra de divulgar a lista das obras finalistas do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras 2019:
TROFÉU CARLOS URBIM – LITERATURA INFANTIL
HISTÓRIAS DE (NÃO) ERA UMA VEZ – MARIA LUIZA PUGLIA – EDITORA PHYSALIS
NATALINO – ELIANDRO ROCHA – ESCRITA FINA EDIÇÕES
QUINTAL DE SONHOS – CHRISTIAN DAVID – EDITORA DO BRASIL
TROFÉU SIMÕES LOPES NETO – NARRATIVA CURTA
CAVALOS DE CRONOS – JOSÉ FRANCISCO BOTELHO – EDITORA ZOUK
DICIONÁRIO DE LÍNGUAS IMAGINÁRIAS – OLAVO AMARAL – EDITORA ALFAGUARA
NÃO HÁ AMANHÃ – GUSTAVO MELLO CZEKSTER – EDITORA ZOUK
TROFÉU ALCEU WAMOSY – POESIA
NÃO NOS ENSINARAM A AMA SER MULHER – MICHELLE C. BUSS – EDITORA CLASS
SEGUE ANEXA MINHA SOMBRA – LAÍS CHAFFE – EDITORA CLASS
UMA CASA NO PAMPA – MARIA CARPI – EDITORA ARDOTEMPO
TROFÉU ALCIDES MAYA – NARRATIVA LONGA
BRAVA SERENA – EDUARDO KRAUSE – NÃO EDITORA
O CLUBE DOS JARDINEIROS DA FUMAÇA – CAROL BENSIMON – CIA DAS LETRAS
TUPINILÂNDIA – SAMIR MACHADO DE MACHADO – EDITORA TODAVIA
TROFÉU DYONÉLIO MACHADO – TESE OU DISSERTAÇÃO
A ESTÉTICA DO ESPELHO DE ERICO VERISSIMO EM SOLO DE CLARINETA E BREVE HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA – JOSÉ ANTONIO KLAES ROIG – FURG
DE BLAU A RIOBALDO: A ESTRATÉGIA DE NARRAÇÃO COMO LEGADO – VALÉRIA DE CASTRO FABRÍCIO – UFSM
ROQUE CALLAGE E OS ESQUECIDOS D’A CIDADE: A EXCLUSÃO SOCIAL EM PORTO ALEGRE ATRAVÉS DO OLHAR DO CRONISTA (1925-1930) – HENRIQUE PERIN - PUCRS
Os vencedores serão anunciados em cerimônia a ser realizada no dia 5 de dezembro de 2019, às 19 horas, no Auditório Barbosa Lessa (4º andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Rua dos Andradas 1223, Porto Alegre RS).
Na mesma ocasião, a poeta Maria Carpi receberá o Troféu Academia Rio-Grandense de Letras - Escritor do Ano, concedido anualmente pela Academia a um escritor ou escritora cuja obra seja reconhecida pela qualidade e amplitude, independente de gênero literário a que se dedique.
Maria Elisa Carpi nasceu em Guaporé em 1939. No entanto, estreou na literatura somente em 1990, aos 51 anos de idade. Uma das escritoras mais respeitadas na poesia contemporânea brasileira, recebeu o reconhecimento da crítica através de diversos prêmios e distinções. Entre eles, a Menção Honrosa no Casa de las Américas em 1999, em Cuba; o Erico Veríssimo em 1991; vencedora quatro vezes do Prêmio Açorianos de Literatura, categoria Poesia, entre outros tantos. Suas principais publicações são "O cego e a natureza morta", "O perdão imperdoável", "A sombra da vinha" e "O herói desvalido". Foi patrona da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2018. Poetisa de reflexão existencial, sua obra é baseada em temas líricos como a dor, o acaso, o amor e a morte. Seus versos revelam a natureza íntima do ser humano e são construídos a partir do uso de imagens dissonantes, de metáforas e, principalmente, de paradoxos. A poesia de Maria Carpi se caracteriza como uma forma de resistência contra a padronização simplória das linguagens e das ideias. É o lugar das experimentações, da exaustão de sentidos. A poesia dos diálogos.