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Nota de falecimento do Sócio Emérito Voltaire Schilling

03 de janeiro de 2022

O professor e historiador gaúcho Voltaire Schilling, faleceu na noite de 02 de janeiro de 2021, em Porto Alegre, aos 77 anos. Segundo sua filha, Paula, ele já enfrentava problemas de saúde há alguns meses e inseriu um marca-passo pelo enfraquecimento do coração, além de receber o diagnóstico de perda neurológica. 
Internado na Santa Casa de Misericórdia, ele não resistiu a um quadro de embolia pulmonar e sofreu uma parada cardíaca por volta das 22h. O professor deixa os dois filhos: Paula e Voltaire. 
Natural da capital gaúcha, Voltaire construiu sua trajetória por diversas instituições de ensino, lecionando História por mais de 30 anos, período no qual se dedicou à publicação de diversos livros. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi representante do Brasil na Feira Internacional do Livro de 1991, realizada em Jerusalém. Também foi conferencista da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris).
Em 2005, foi empossado como diretor do Memorial do Rio Grande do Sul, ano em que também recebeu a Medalha Cidade de Porto Alegre. Em 2008, foi eleito membro da Academia Rio-Grandense de Letras e, em 2013, foi agraciado pelo governo da França com a insígnia de cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito, uma das principais honrarias civis francesas.
Voltaire atuava como conferencista, palestrante e colaborou com jornais, revistas e portais de todo País. Esteve à frente de uma seção focada em assuntos históricos no portal Terra e, no jornal Zero Hora, foi articulista da página de Opinião e colaborador do caderno Cultura. No conglomerado midiático, também foi professor do Curso de Jornalismo Aplicado do Grupo RBS.
Além disso, também publicou textos e análises na Folha da Manhã e na revista Superinteressante. Na TV, atuou como comentarista de assuntos internacionais, culturais e políticos na extinta TV Guaíba.
Schilling era uma referência entre os historiadores gaúchos, com uma extensa coletânea de livros publicados ao longo da carreira — as obras versavam principalmente sobre história e política. Entre os trabalhos de destaque, estão os volumes "O Nazismo: Breve História Ilustrada" (1988), "Estados Unidos versus América Latina: as Etapas da Dominação" (1991), "Tempos da História" (1995), "O Conflito das Ideias" (1999), "Ocidente x Islã" (2003), "Holocausto – das Origens do Povo Judeu ao Genocídio Nazista" (2016, 2ª edição) e "Ascensão e Queda de Adolf Hitler" (2018, 2ªedição) e "Modernismo e Antimodernismo" (2019). Segundo os filhos do historiador, ele tinha pelo menos cinco obras prontas para publicação, mas ainda sem lançamento previsto.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 30

Gregório da Fonseca

Gregório Porto da Fonseca nasceu em Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1875, filho de Marcos Gonçalves da Fonseca Ruivo e Luiza Mariana Porto da Fonseca. Estudou na Escola de Guerra de Porto Alegre. Oficial do exército, Gregório da Fonseca foi reformado como tenente-coronel.

De 1930 a 1934 foi Secretário da Presidência da República. Apesar de ser nomeado Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, não chegou a assumir o posto. Poeta, conferencista e crítico, Gregório da Fonseca foi membro do Clube Literário...

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