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Carlos Nejar é eleito para a Academia Rio-Grandense de Letras

22 de junho de 2024

      Nesta quinta-feira (20/06/2024), o consagrado poeta e escritor Carlos Nejar, foi eleito para a cadeira n° 12 da Academia Rio-Grandense de Letras, antes ocupada pelo César Alexandre Pereira, cujo patrono é o escritor Francisco Lobo da Costa.

      Luís Carlos Verzoni Nejar CavMM (Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939) é um poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. Neto de libaneses e sírios, é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

      Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", considerado pelo crítico literário Ronald Augusto como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970, juntamente com Mário Quintana e Heitor Saldanha, destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor traduziu autores como Pablo Neruda.

      Em 1993, Nejar foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial. Em 2017, o poeta teve o nome indicado ao Prêmio Nobel de Literatura pela Academia Brasileira de Letras, que é credenciada pela Academia Sueca (Svenska Akademien), em Estocolmo, para fazer as indicações ao prêmio, porém, não conquistou o prêmio. Sua indicação para o prêmio continua, contudo, na Academia Sueca, e outras entidades literárias continuam a manifestar apoio à candidatura do poeta.

      Em 2024, ingressa na Academia Rio-Grandense de Letras, ocupando a Cadeira nº 12.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 35

Roque Callage

Roque Oliveira Callage nasceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul em 15 de março de 1888, filho de Luís Callage e Maria Oliveira Callage. Estudou apenas o primário cm sua cidade natal. Foi de 1902 a 1907 caixeiro da cooperativa da VFGRS de Santa Maria. Foi, ainda, professor particular em Santa Maria no ano de 1907.

No jornalismo, redigiu O Combatente, O Estado e fundou e diri-giu as revistas O Boêmio, em 1911, e O Estudante, em Santa Maria, lim São Gabriel foi funcionário da Intendência Municipal, diretor do Diário da Tarde de...

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