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Luiz Coronel é candidato a uma vaga na Academia Brasileira de Letras

23 de setembro de 2021

O poeta Luiz Coronel, titular da Cadeira 26 da Academia Rio-Grandense de Letras, é candidato a uma das vagas abertas na Academia Brasileira de Letras, a Cadeira 39, cujo fundador foi Oliveira Lima e cujo último ocupante foi Marco Maciel. Com apoio de acadêmicos como o gaúcho Carlos Nejar e também de escritores e autoridades locais, Luiz Coronel se diz satisfeito com a inscrição de sua candidatura e confia na amplitude de sua obra composta por mais de 70 livros, na solidez de sua poesia e sua abnegação por levar a literatura a quem não teria oportunidade como é o caso das crianças de escolas públicas, para as quais já doou mais de 100 mil exemplares de 10 obras da Coleção Esquilo ou em outros projetos como a Coleção Dicionários, que reverencia em verbetes grandes autores da literatura mundial como Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Fenando Pessoa e Virginia Woolf. 

O estatuto da Academia Brasileira de Letras estabelece que para alguém candidatar-se é preciso ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário. Seguindo o modelo da Academia Francesa, a ABL é constituída por 40 membros efetivos e perpétuos. Além deste quadro, existem 20 membros correspondentes estrangeiros.

Os imortais são escolhidos mediante eleição por escrutínio secreto. Quando um Acadêmico falece, a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade, e a partir de então os interessados dispõem de 2 meses para se candidatarem, através de carta enviada ao Presidente. A eleição transcorre sessenta dias após a declaração da vaga.

A posse é marcada de comum acordo entre o novo Acadêmico e o escolhido para recepcioná-lo. De praxe, o vistoso fardão é oferecido pelo Governo do Estado natal do Acadêmico.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 40

Alceu Wamosy

Alceu de Freitas Wamosy nasceu em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 14 de fevereiro de 1895, filho de José Afonso Wamosy e Maria de Freitas Wamosy. Es-tudou no Colégio Urugiiaianense, de sua cidade natal e em Alegrete. Jornalista desde a adolescência, Alceu Wamosy iniciou-se como redator de A Cidade em 1909 na cidade de Alegrete. Em 1911 já dirigia o mesmo.

Em Porto Alegre, foi redator, em 1915, de O Diário e A Federação. Em 1918, foi diretor em Santana do Livramento de O Republicano. Em 1923, com o início da Revolução...

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