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NOTA DE NECESSÁRIA RETRATAÇÃO

13 de dezembro de 2024

Retratação

Ontem, durante a entrega do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras, ao fazer um histórico do surgimento precoce das instituições culturais no Rio Grande do Sul, falei que isso em muito se devia aos imigrantes alemães e italianos, pois eles tinham liberdade para se reunirem em associações, publicarem seus jornais e praticarem suas culturas. Enquanto isso, nas regiões colonizadas por escravos, infelizmente eles não tiveram liberdade para esse tipo de atividade. Por culpa, obviamente, de quem os escravizava.

Dito de improviso e sem completar o raciocínio acima exposto, minha fala teve cunho racista. Assumo a responsabilidade pelo meu erro, pois acabei dando uma conotação distorcida do que eu queria dizer. Reconheci tão logo me foi chamada a atenção e imediatamente pedi desculpas diante do mesmo público que ouviu o que eu havia falado.  É óbvio que eu condeno toda e qualquer manifestação racista, tenho um histórico de vida que comprova isso, e por isso essa retratação pessoal, que em nada envolve a Academia Rio-Grandense de Letras.

Airton Ortiz 

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 22

Juvenal Octaviano Miller

(por Sérgio Augusto Pereira de Borja)

O Engenheiro Major Juvenal Octaviano Miller, patrono da Cadeira n° 22 da Academia Rio-Grandense de Letras, foi Deputado Estadual, Deputado Federal e Vice-Presidente do Estado do Rio Grande do Sul. Nascido em 13/10/1866 na cidade de Rio Grande em 1881 inscreveu-se como voluntário no 17° Batalhão. Em 1882 foi admitido no curso de Engenharia Militar estudando na Escola Militar do Rio Grande do Sul. Lutando pela República fundou o Jornal A DENUNCIA sendo que fazendo propaganda da Abolição e da República, em virtude de ter escrito carta em solidariedade...

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