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NOTA DE NECESSÁRIA RETRATAÇÃO

13 de dezembro de 2024

Retratação

Ontem, durante a entrega do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras, ao fazer um histórico do surgimento precoce das instituições culturais no Rio Grande do Sul, falei que isso em muito se devia aos imigrantes alemães e italianos, pois eles tinham liberdade para se reunirem em associações, publicarem seus jornais e praticarem suas culturas. Enquanto isso, nas regiões colonizadas por escravos, infelizmente eles não tiveram liberdade para esse tipo de atividade. Por culpa, obviamente, de quem os escravizava.

Dito de improviso e sem completar o raciocínio acima exposto, minha fala teve cunho racista. Assumo a responsabilidade pelo meu erro, pois acabei dando uma conotação distorcida do que eu queria dizer. Reconheci tão logo me foi chamada a atenção e imediatamente pedi desculpas diante do mesmo público que ouviu o que eu havia falado.  É óbvio que eu condeno toda e qualquer manifestação racista, tenho um histórico de vida que comprova isso, e por isso essa retratação pessoal, que em nada envolve a Academia Rio-Grandense de Letras.

Airton Ortiz 

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 20

João Simões Lopes Neto

João Simões Lopes Neto, descendente da nobre linhagem patrícia chefiada por seu avô, o Visconde da Graça, nasceu em uma estância situada nos arredores de Pelotas, em 09 de fevereiro de 1865, tendo como pais Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa de Freitas Lopes. A formação escolar de Simões Lopes completou-se no Rio de Janeiro, onde esteve matriculado, a partir de 1878, no famoso Colégio Abílio, dirigido pelo Barão de Macaú-bas, mais tarde retratado por Raul Pompéia como o Aristarco de O Ateneu. Em 1880 iniciou o Curso...

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