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Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras 2019: conheça os vencedores

06 de dezembro de 2019

A Academia Rio-Grandense de Letras entregou troféus aos vencedores da terceira edição do concurso literário da entidade, na noite de quinta-feira, 5 de dezembro de 2019, no auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. 

Laís Chaffe recebeu o Troféu Alceu Wamosy, categoria livro de poemas, pelo livro "Segue anexa minha sombra" (Editora Class). O escolhido na categoria livro infantil foi Christian David, por "Quintal de sonhos" (Editora do Brasil), que recebeu o Troféu Carlos Urbim. Na categoria Tese ou Dissertação Acadêmica, Henrique Perin levou o Troféu Dyonélio Machado, com a tese "Roque Callage e os esquecidos da cidade: a exclusão social em Porto Alegre através do olhar do cronista" (PUCRS). O prêmio Alcides Maya para narrativa ficcional longa ficou para Samir Machado de Machado, pelo livro "Tupinilândia" (Editora Todavia), e, para conto, Olavo Amaral recebeu o Troféu Simões Lopes Neto por "Dicionário de línguas imaginárias" (Editora Alfaguara).

Maria Carpi foi homenageada pela Academia com o Troféu Escritor do Ano, depois de escolhida em votação pelos acadêmicos. "A poesia e a justiça andam de mãos dadas", finalizou o agradecimento pelo prêmio, refletindo as falas dos colegas vencedores, que abordaram a arte e a cultura como resistência política contra a censura.

O presidente da entidade, Rafael Bán Jacobsen, encerrou a solenidade dizendo que a Academia precisa sempre se redesenhar e se redefinir, e o prêmio é uma das maneiras de se abrir ao público e aos colegas. "Existe vida para além das 40 cadeiras dos imortais (porém morríveis), todos estes que se imortalizarão pela sua obra", finalizou.

A cerimônia contou com a presença da representantes da Secretaria de Cultura do Estado e de entidades literárias gaúchas. Os troféus foram confeccionados pelo artista visual Lucas Strey.  

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 25

Alberto da Costa Correa Leite

(por Walter Galvani)

Não era saudável ser poeta romântico no século XIX, mas de certo modo era assim que se afrontava o “establishment” e se atingia a sociedade através da sensibilização e da comoção: morria-se moço, como Castro Alves, mas sabia-se muito e se alcançava rapidamente uma grande cultura e se conquistavam as ferramentas para brilhar.

Alberto da Costa Correa Leite não fugiu à essa regra de ouro. Nasceu numa família dedicada à literatura e ao jornalismo, como poderia ser o título desta breve...

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