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Marô Barbieri relembra o Grupo Quixote

03 de setembro de 2024

A Academia Rio-Grandense de Letras, no recente 29 de agosto de 2024, às 17hs, recebeu em sua sede, para palestrar, a escritora Marô Barbieri, dentro do Projeto Quinta às 5.

A acadêmica tratou do tema "GRUPO QUIXOTE - diálogo entre poesia e artes plásticas".

Para a também escritora, a qual acompanhou de perto o movimento cultural, "As indagações do homem, suas dúvidas e desejos, qualquer que seja o momento histórico em que se manifestem, encontram ressonância na poesia."

Durante uma década o Grupo Quixote, 1946-1956, teve importante atuação na literatura e nas artes plásticas rio-grandenses. Destacaram-se neste período: Silvio Duncan, João Francisco Ferreira, Heitor Saldanha, Walmor Marcelino, Vicente Moliterno, Pedro Geraldo Escosteguy, Fernando Castro, Milca Helena, entre outros. Além de artistas plásticos como Paulo Flores, Glauco Rodrigues, Vitório Gheno, Plinio Bernhardt, Maria Monteiro, Dorotea Pinto da Silva.

O movimento de vanguarda, na cidade de Porto Alegre, criou a “Revista Quixote” que, entre 1947 e 1952, publicou seus manifestos, ensaios, poemas e ilustrações. Até hoje há repercussão da importante iniciativa em nosso Estado.

Durante uma hora de exposição do rico tema, por Marô Barbieri, o interessado público enriqueceu o encontro com perguntas e importantes colocações no Projeto Quinta às 5.

A acadêmica, encerrou, depondo: “É muito importante revisitar experiências poéticas anteriores e aprender com elas. Mais do que aprender, encantar-se, revisitando um dos grupos mais significativos na história da poesia e das artes plásticas no RS.”

E conclui: “O diálogo com as outras artes, questionamentos, criatividade e coragem de inovar, foi a herança que ficou e que – até hoje – emociona e alimenta a arte da palavra.

Rossyr Berny - Mtb 4747 

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 6

Apolinário Porto Alegre

(por Moacyr Flores)

Apolinário Porto Alegre nasceu na cidade de Rio Grande, RS, em 29.8.1844, filho de Antônio José Gomes e de Delfina Joaquina da Costa Campello. Seus ancestrais pelo lado materno eram de Lisboa e dos Açores pelo paterno. Seu pai, tendo um homônimo em Rio Grande, acrescentou Porto Alegre ao nome a fim de evitar maiores confusões.

Antônio José Gomes, funcionário da Fazenda, teve sua transferência no cargo de inspetor para a Alfândega de Porto Alegre, aonde chegou em 12.10.1859. O jovem Apolinário continuou seus estudos no colégio...

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