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ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS DOA MAIS TRÊS VOLUMES DA “COLEÇÃO BIBLIOTECA” PARA ESCOLAS

27 de julho de 2023

     A Academia Rio-Grandense de Letras está doando 10.500 exemplares dos livros O último voo (romance), de Waldomiro Manfroi, Atenas (crônicas), de Airton Ortiz, e O dia em que o major Alarico virou estátua (causos gauchescos), de Luiz coronel, para as bibliotecas públicas do Estado.

     A entrega dos primeiros 1.500 livros foi realizada na Biblioteca Pública do Estado, que repassará 497 exemplares de cada título para cada uma das bibliotecas públicas municipais das 497 cidades gaúchas. Além desses estão sendo entregues outros 7.800 exemplares (2.600 de cada título) para a Secretaria Estadual de Educação, que repassará para as bibliotecas de todas as escolas públicas do Rio Grande do Sul, e 600 exemplares para a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre repassar às bibliotecas das escolas públicas do município. Além disso, outros 600 exemplares serão distribuídos diretamente pela Academia Rio-Grandense de Letras para outras entidades culturais.

     A Biblioteca Academia Rio-Grandense de Letras consiste em uma coleção de obras dos seus acadêmicos que, ao longo de 10 anos, deverá distribuir 140 mil livros. Há também uma versão em áudio-livro de cada título para os alunos com deficiência visual. A iniciativa da entidade, patrocinada pelo grupo Zaffari através da Lei Rouanet, do Governo Federal, tem por finalidade promover a leitura entre os estudantes do Estado, distribuindo uma coleção completa (quarenta exemplares) para cada uma dessas instituições.

     Cada obra conta com um encarte instruindo os professores a como melhor utilizar os livros em sala de aula. Haverá um canal no Youtube onde a autora do projeto pedagógico Aluno Leitor, professora Ana Paula Ferreira Xavier, estará à disposição dos professores e coordenará perguntas dos alunos que serão respondidas on line pelos escritores. Também haverá uma página no Facebook para que os estudantes troquem postagem e comentários sobre os livros, e outra no Instagram, onde os alunos divulgarão fotografias sobre seus trabalhos em sala de aula. Haverá uma conta no Twitter para os estudantes postarem suas críticas sobre as obras literárias.

     Ao modernizar os acervos das mais importantes bibliotecas públicas do Estado a Academia Rio-Grandense de Letras, o Grupo Zaffari e os parceiros acima esperam incentivar o hábito da leitura no Rio Grande do Sul, única ferramenta capaz de qualificar tanto profissional como do ponto de vista humano esta e as novas gerações de cidadãos gaúchos.

 

     SOBRE AS OBRAS:

     O ÚLTIMO VOO, Waldomito Manfroi

     O livro narra a história a história de Artur, um homem profissionalmente realizado que chegando a maturidade resolve mudar-se para uma praia, onde mantém longas conversas com os amigos. Instado por eles, se põe a contar sua vida na cidade grande, desencadeando uma série de historias dramáticas que vão magnetizar a atenção do leitor da primeira a última página do Livro. Waldomiro Manfroi ocupa a Cadeira 30 da Academia Rio-Grandense do Livro.

     ATENAS, de Airton Ortiz

     Em 43 crônicas bem-humoradas o conhecido escritor viajante relata a temporada em que viveu na capital grega, mostrando suas peripécias na cidade. Um livro leva o leitor a um passeio maravilhoso pelo inicio da civilização Ocidental. Airton Ortiz ocupa a Cadeira 14 da Academia Rio-Grandense do Livro, sendo seu atual presidente.

     O DIA EM QUE O MAJOR ALARICO VIROU ESTÁTUA, de Luiz Coronel

     São 29 causos gauchescos contado de forma bem-humorada sobre pessoas folclóricas e acontecimentos típicos do Rio Grande do Sul. Com ilustrações maravilhosas de Canini, é o quinto volume da série Comédia Gaúcha. Luiz Coronel ocupa a Cadeira 26 da Academia Rio-Grandense de Letras.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 36

Lindolfo Collor

Lindolfo Collor nasceu em S. Leopoldo, em 4.2.1890 e faleceu no Rio de Janeiro, em 21.10.1942. Era filho de João Boeckel e de Leopoldina Schreiner Boeckel. Sua mãe enviuvou e contraiu novas núpcias. Lindolfo adotou o sobrenome Collor do padrasto.

Lindolfo Collor estudou o primário na Barra do Ribeiro, RS, e o secundário na escola do professor Emílio Meyer, em Porto Alegre. Diplomou-se em Farmácia, em Porto Alegre e na Academia de Altos Estudos Sociais e Econômicos do Rio de Janeiro, em 1922

Em 1908 trabalhou como jornalista em Bagé e depois dirigiu o Correio...

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