NOTÍCIAS

Cerimônia de entrega do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras 2018

08 de dezembro de 2018

A Academia Rio-Grandense de Letras entregou o troféus aos vencedores da segunda edição do concurso literário da entidade, na noite de 07/12/2018, no auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. Deisi Beier recebeu o Troféu Alceu Wamosy, categoria livro de poemas, pelo livro Cais do alheio (Editora Modelo de Nuvem) pelas mãos da professora Vera de Aguiar, jurada do prêmio. O escolhido na categoria livro infantil foi Pablo Morenno, por Alfabeto poético dos nomes (Physalis Editora), que recebeu o Troféu Carlos Urbim. Na categoria Dissertação Acadêmica,  Aline Cecchin levou o Troféu Dyonélio Machado, com a tese Mapeamento e análise do cenário editorial e literário da Serra Gaúcha (2000-2016).

Trevisan foi homenageado pela Academia com o Troféu Escritor do Ano, depois de escolhido em votação pelos acadêmicos. Durante o evento, frases como "é mão para escrever, mão para cumprimentar", do autor, eram lidos pelos apresentadores da cerimônia, a escritora Marô Barbieri, membro da Academia, e o presidente da ARL, Rafael Jacobsen, que entregou o troféu ao escritor. Trevisan agradeceu aos colegas e a dois de seus grandes mestres, Mario Quintana e Erico Verissimo. E leu um breve ensaio sobre a escrita nas redes sociais, onde pede mais atenção à escrita na educação escolar. "É necessário o aperfeiçoamento da palavra escrita. Escrever é passar a limpo a oralidade. Para ser escritor, é preciso um mínimo de talento e um mínimo de treinamento", disse. [Para ler o discurso de Armindo Trevisan na íntegra, clique AQUI.] 

O presidente da entidade citou Gabriel García Marquez, Ricardo Piglia e Oscar Wilde, um de seus autores favoritos, e observou a necessidade de que exista algo a dizer dentro de cada escritor. "O artista nasce de um grande desassossego interior", afirmou Jacobsen. "Escrever é um ato de afeto".

Os outros indicados receberam diplomas: Cleonice Bourscheid, com Ave, água, da Ardotempo, e Ricardo Silvestrin, com Prêt-à-porter, da Artes e Ecos (poemas); Marco Barbiero, com O Compadre Graxaim e a Batalha dos Cafundós, Editora Saluz, e Christian David, com Sangue real, Selo Off Flip (infantil); e Ana Paula de Oliveira, com A variação entre os pronomes de primeira pessoa do plural “nós” e “a gente” numa amostra da literatura infanto-juvenil gaúcha, e Andréia Pires, com O céu riscado na pele: uma poética do deslocamento (tese ou dissertação acadêmica).

A cerimônia contou com a presença da vice-reitora da UFRGS, Jane Tutikian; da diretora do IEL, Patricia Langlois; do coordenador do Livro da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, Sergius Gonzaga; entre outros. Os troféus foram confeccionados pelo artista visual Lucas Strey.  

A ARL, fundada em 1901, é composta de 40 membros, eleitos por critérios de mérito literário e relevância na cena literária gaúcha. Sua sede preserva uma pinacoteca com obras doadas e uma biblioteca com livros de escritores do Estado, além de documentos de memória da instituição.

arlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarlarl

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 8

José Teodoro de Souza Lobo

José Teodoro de Souza Lobo nasceu em Porto Alegre, capital gaúcha, em 07 de janeiro de 1848. Estudou no Colégio do Caraça, Minas Gerais, de 1855 a 1861. De volta à Porto Alegre, passou pelo Seminário Episcopal, formando-se Engenheiro Geógrafo no Rio de Janeiro, pela Escola Central.

Foi redator do jornal carioca Estréia Literária em 1864 e, em 1873, assumiu o cargo de professor da Escola Normal de Porto Alegre, tendo sido vice-diretor da mesma. Foi, ainda, inspetor escolar do Estado do Rio Grande do Sul e autor didático e pertenceu ao Partenon...

continue lendoCONTINUE LENDOcontinue lendo